ELIPSE
Composta por duas projeções cinematográficas (16mm) e uma série de fotografias, a instalação ELIPSE apresentou a desconstrução de um conjunto arquitetônico de uma antiga estação ferroviária localizada no interior do estado de São Paulo (Brasil). Apropriamo-nos da figura geométrica da elipse para representar simultaneamente seus focos de origem e sua figura circular irregular, curva do movimento gravitacional. Em ELIPSE, existem duas projeções luminosas de tiras de filme 16 mm, emendadas em looping, origem das imagens que aparecem em movimento infinito: a visão em primeira pessoa de uma planta de ladrilhos, e na segunda a sombra de um passante que flutua sobre a parede com bilheterias da estação. Elipse simboliza o desaparecimento, ausência e apagamento de uma memória. A obra fragmenta a materialidade do espaço público para evidenciar seu próprio estado de abandono e esquecimento.
ELIPSE
(impressão colorida- película16 mm - projetores& máquina de looping - tela de revestido)
concepção,roteiro conceitual & foto: Paulo Costa
texto: Eduardo Romero
cinematografia: Marcos Fontana
máquina de filme looping: Wilson Lazaretti
produção técnica: André Brandão and Fernando Lamanna
equipamento camera: IA - Unicamp
apoio :Museu da Imagem e do Som (MIS- Campinas)
obra contemplada pelo Edital Prêmio Estímulo Campinas
exibida @Museu da Cidade (Fábrica Lidgerwood)
Campinas/Brasil